BIO – O Filme: Diário de Filmagem #7

Final da sexta diária. Final da primeira semana. Foi uma diária especial por três motivos. O primeiro: filmamos duas entrevistas e mais uma cena do epílogo, o que significa uma carga de trabalho superior a tudo que tínhamos feito até agora. O segundo: tudo era futuro, tudo era ficção-científica. O terceiro: tínhamos no estúdio duas atrizes maravilhosas – Rosanne Mulholland e Maria Fernanda Cândido – com quem eu já trabalhara anteriormente e de quem guardava boas lembranças.

Primeiro filmamos com a Rosanne, que interpreta a filha do nosso protagonista e está na sua festa de 100 anos. A Rosanne é uma atriz fisicamente “pequena”, mas que cresce absurdamente quando está na frente da câmera. Desde que vi sua primeira atuação no cinema, em “A Concepção”, de José Eduardo Belmonte, lá por 2006, tinha certeza que ela seria uma estrela. Sua versatilidade é grande. Vai da cândida professora Helena de “Carrossel” ao papel apimentado que teve em “Menos que Nada”. E ela faz tudo com uma naturalidade muito própria.
Em BIO, Rosanne fala de sua relação conturbada com seu irmão, vivido por Bruno Torres (que hoje estava no set outra vez), e de sua solidariedade para com a mãe.

Conheci Maria Fernanda Cândido na preparação de “Sal de Prata”. Atriz clássica, que sabe tirar proveito de cada detalhe do set (figurino, posição da luz, direção do olhar…), Maria pode ser chamada de “Diva” sem medo algum. Seu papel em BIO é de uma exobióloga, uma cientista que investiga sinais de vida fora da Terra. Além disso, ela se envolve de algum modo com o protagonista, mas isso é história que o próprio filme deve contar. Maria, com carreira consolidada no cinema e na TV, mostrou que aceita desafios como o proposto por BIO, e, como se isso não bastasse, ainda soltou a voz em “At Last”, clássico do final dos anos 50, tendo toda a equipe como plateia. Tenho que escrever um musical urgente…

Amanhã não tem filmagem. Folga pra todo mundo. E pra esse diário também. Voltamos na quinta.

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