Vinte e cinco facadas

Prefiro trabalhar sozinho. Esse negócio de dupla só funciona em filme policial americano. Mas, no caso das vinte e cinco facadas, o negrão Clemenciano foi fundamental.

Ele não é inspetor, nem detetive. É escrivão. Teoricamente só trabalha dentro da delegacia, registrando tudo que acontece com uma paciência bovina. De vez em quando, contudo, sai em dupla comigo, com autorização semi-oficial do delegado Xavier. Semi-oficial quer dizer que, se tudo der certo, o desvio de função do Clemenciano não será lembrado. Se alguma coisa acontecer de errado, nós dois estaremos fodidos, e o Xavier dirá que não sabia de nada. O negrão é grande, mais de um metro e oitenta, e bem forte. Muita gente estranha que ele fique atrás daquela mesa, atolado num serviço burocrático e interminável. Eu, contudo, entendo porque ele está lá: prefere fazer o inventário dos esgotos, em vez meter a mão na merda. Clemenciano foi o primeiro amigo que fiz ao chegar na Terceira DP. Não lembro de ter feito um segundo.

Mas é melhor começar a história de uma vez, e do jeito tradicional: com um cadáver. Num belo dia de novembro, um guri franzino, vestindo apenas uma bermuda, apareceu no valão com vinte e cinco facadas artisticamente distribuídas pelo corpo. Naquele dia eu estava fazendo dupla – contra a minha vontade – com o inspetor Chagas, transferido há alguns dias de São Paulo. Xavier queria que eu mostrasse pra ele o nosso modus operandis. Nada melhor que um assassinato padrão pra começar. Chagas não era criança, tinha mais de 40 anos, mas não estranhei quando ele olhou para o corpo, pareceu ficar chocado e disse que nunca se acostumaria com aquilo. Até cresceu no meu conceito. Policiais durões, que não se emocionam com nada, são os que mais atiram pelas costas, tanto dos marginais, quanto dos colegas.

Eu conhecia a vítima. Tinha prendido aquele traficantezinho há algumas semanas, quando ele estava passando crack na estação do Trensurb de Sapucaia. Foi azar do guri: estava no lugar errado, na hora errada, fazendo uma coisa errada bem na minha frente. Eu tentava flagrar um bando de punguistas, mas não podia fechar o olho. Crack é uma merda. E o guri, é claro, também era um viciado: roupas sujas, corpo muito magro, olhos encovados. Nas ruas, não duraria muito. E se durasse, contrariando todas as expectativas, continuaria passando aquela merda. Ele não resistiu à prisão, nem tentou esconder a droga. As algemas ficaram sobrando – e muito – naqueles pulsos esqueléticos.

Quando chegamos à delegacia, o guri disse que se chamava Josimar Silveira e que tinha 15 anos. Como afirmava ser menor de idade – e isso obviamente era verdade, apesar de não portar qualquer documento – as medidas de praxe foram tomadas: contato com o Juizado da Infância e da Adolescência e tentativa de contatar a família, que não foi achada, nem pelo telefone, nem pelo detetive Eliéser, que se meteu numa vila na puta que pariu, seguindo o endereço fornecido por Josimar, e voltou de mãos abanando. O guri passaria a noite na solitária da Terceira DP, que é, na verdade, uma pequena sala sem janelas destinada a guardar o material de limpeza. Tudo de acordo com o manual. No dia seguinte seria transferido para a FASE de Porto Alegre. Saí da delegacia, passei no Bar Majestade e tomei algumas cervejas antes de dormir. Pra mim o caso estava encerrado. Boa sorte pro guri. Iria precisar.

Mas aí, enquanto eu roncava, boa parte do que deveria acontecer não aconteceu. Quando o negrinho Josimar estava saindo da DP, às oito da manhã, pra entrar no camburão que o levaria pra Capital, o negrão Clemenciano estava chegando pra trabalhar. Josimar tentou esconder o rosto, mas aí mesmo que chamou a atenção de Clemenciano, que verificou, nem tão espantado assim, que se tratava do seu afilhado Luiz Carlos Nascimento Filho, o Luizinho, que fugira de casa há pouco menos de dois meses, deixando toda a sua família – quase vizinha de escrivão – em estado de permanente angústia.

O destino do guri mudou radicalmente. Pra melhor, pensaria quase todo mundo que ainda acredita em destinos melhores e piores. Pra mim, destino é que nem buceta de puta: algumas tentam disfarçar, mas no fundo todas fedem igual. Clemenciano falou com o delegado Xavier. Disse que conhecia o guri, que conhecia a família, que se sentia responsável, que tinha batizado o guri, que o seu pai era um grande amigo, que não seria justo mandar o guri pra FASE, que ali ele teria um curso completo de bandidagem, que ele mesmo se encarregaria de falar com o juiz, com o Conselho Tutelar, com todo mundo, e que ele ficava pessoalmente responsável por devolver o guri pra família e por tomar todas as providências para que guri nunca mais traficasse porra nenhuma. Além disso, com certeza a família providenciaria um tratamento exemplar contra o vício.

Fora as diversas ilegalidades pretendidas por Clemenciano, ele ainda prometia coisas que obviamente não podia cumprir. Mas o guri, como era de se esperar, foi solto e voltou pra casa naquela mesma manhã, pelas mãos do padrinho. Reencontro emocionado com a família, gritos do pai, choro da mãe, abraços dos irmãos mais novos, algumas discussões ásperas, um extenso sermão de Clemenciano sobre as drogas, a marginalidade e os casos horríveis que já presenciara.

E uma semana depois, como era de se esperar, Luizinho desapareceu outra vez, para reaparecer ali no valão, bem na nossa frente, com o corpo perfurado por vinte e cinco facadas. Quem contou os furos não fui eu, muito menos o Chagas, que continuava evitando olhar para o cadáver. Quem olhou bem, e contou todas as vinte e cinco facadas, além de descrever a provável arma do crime, foi o Glênio, ao examinar o corpo sobre sua mesa de aço no Departamento Médico Legal, em Porto Alegre. Ele me ligou com sua habitual pressa e objetividade assim que terminou a perícia:

“O assassino usou uma faca fina e longa, com lâmina de uns vinte centímetros, muito afiada. Acho que a primeira incisão, na jugular, já provocou a morte. Eu diria que, em todas as outras, o assassino estava se divertindo. Os cortes são quase simétricos e com a mesma profundidade: dois no pescoço, dois nos ombros, dois nos braços, cinco no tórax e abdômen, cinco nas costas – esses dez últimos cortes formam duas cruz quase perfeitas -, dois na bunda, dois nas coxas, dois nas pernas, dois nas mãos e dois nos pés. O cara é perfeccionista, ou gosta de geometria.”

“Tu já tinha visto alguma coisa parecida”?

“Não. Mas garanto que o cara sabe usar uma faca.”

Clemenciano estava muito triste com a morte do afilhado. Disse que se sentia responsável. Se ele não tivesse se metido, o Luizinho estaria na FASE, fodido, mas vivo. Eu disse que pensar assim era uma grande bobagem. Luizinho estava viciado em crack, e a sua tragédia não tinha nada a ver com o que Clemenciano tinha feito. O negrão, contudo, disse que queria ajudar a pegar o filho da puta da faca. Para o delegado aquele crime não era prioridade. Além disso, com Clemenciano no caso, poderia liberar o inspetor Chagas – que demonstrava ser muito eficiente e cheio de idéias – para assuntos mais importantes. Xavier deu sua autorização semi-oficial, e começamos a trabalhar. Examinamos com calma o local em que o corpo foi encontrado. Como não havia qualquer traço de sangue nas proximidades, tudo indicava que o cadáver fora simplesmente desovado no valão, e que o crime não acontecera ali.

Durante quase um mês reviramos Sapucaia atrás de pistas. Interrogamos todos os traficantes do Vale dos Sinos, falamos com putas e cafetões. Conversamos com os amigos de Luizinho e descobrimos quem fornecia as pedras para ele – um outro viciado, chamado Dorval, que estava apavorado com o que tinha acontecido. Prensamos todos os marginais que poderiam, de alguma maneira, estar interessados na morte do guri. Clemenciano foi anotando os depoimentos, fazia resumos, e depois tentávamos encontrar alguma coisa significativa naquele monte de merda. Nada. Só podíamos afirmar, com razoável certeza, que o assassino não pertencia ao círculo de marginalidade de Sapucaia do Sul. E, muito provavelmente, que também não era figura conhecida nos municípios mais próximos, pois ligamos para todas as delegacias e enchemos o saco de todos os policiais que conhecíamos.

Mas o que Luizinho, um traficantezinho que não podia ameaçar ninguém, um vaporzinho, que não devia dinheiro, nem estava metido em outros tipos de crime, tinha de tão especial, para atrair um assassino de terras distantes? Estávamos fazendo essa pergunta, e não tínhamos resposta alguma, quando o churrasco de Natal da Terceira DP resolveu a questão.

O churrasco natalino é um dos nossos eventos mais tradicionais. Acontece sempre nos fundos da delegacia, numa área semi-coberta que abriga uma churrasqueira meio detonada, mas ainda na ativa. Todos os policiais lotados na Terceira DP participam e há somente uma regra: não pode levar ninguém da família. Nessa época tá todo mundo louco pra ser livrar da família. Pra mim a regra não faz diferença, mas entendo o espírito da coisa. Também é o único dia do ano em que todo mundo bebe na DP sem precisar se esconder. As cervejas vem de um distribuidor que tem escritório perto da delegacia e atua, digamos, de forma semi-legal: é legal quando paga a caixinha no final do mês; ilegal quando não paga. Enfim, o Xavier tem boas relações em todo o bairro.

Estávamos lá, ainda meio desanimados, ouvindo Ivete Sangalo, tomando cerveja e comendo pão com alho, que o Eliéser esquentava na churasqueira, quando o inspetor Chagas apareceu com três sacolas grandes, lotadas de costela, picanha e salsichão. Ele mesmo fizera questão de se encarregar da carne, dizendo que, como paulista da gema, considerava sua obrigação provar que nem só os gaúchos sabem fazer churrasco. Eu já tava simpatizando com o cara. E, como estava com muita fome, torcia para que ele se desse bem. E não deu outra: o cara pegou uma faca, cortou e espetou a carne, e fez o melhor churasco natalino da história da Terceira DP. Carne macia, bem temperada, no ponto. Comi e bebi tanto que, no final da noite, nem me importava tanto assim com a presença da besta do Jeferson. Contei algumas piadas de gaúcho pro Chagas, e ele riu tanto que chorava. Resumindo: a bebedeira coletiva foi grande.

Senti vontade de mijar e, como o banheiro estava ocupado por alguém vomitando, fui até a calçada. Tem uma árvore grossa na frente da delegacia. Se não tem ninguém na rua, dá pra mijar numa boa. Eu tava lá, descarregando, quando o Clemenciano apareceu. Eu tinha visto o negrão bebendo, mas ele não estava alegre e natalino como todo mundo. Ele estava com uma cara de quem comeu e não gostou. O negrão nem esperou que eu terminasse de mijar:

“Tu notou a faca do Chagas?”

“Que que tem a faca?”

“É uma faca especial. Alemã. A marca é Zwilling, eu li na lâmina. Tem uns vinte centímetros.”

“Não pira, negrão.”

“Tu não viu a habilidade dele com a faca?”

“Não. E daí? Se o cara gosta de fazer churrasco…”

“Sabe quantos cortes ele fez em cada picanha antes de espetar? Vinte e cinco. Em todas elas. Vinte e cinco. Eu fiquei fascinado com a habilidade dele e comecei a contar a partir da segunda.”

“Negrão, hoje tu bebeu mais do que eu.”

“Sabe aqueles cortes finos que tu dá na carne, pro sal entrar com mais facilidade?”

“Boiolice de paulista. Não faz a menor diferença.”

“Pode ser. Mas os cortes dele são em forma de cruz, uma de cada lado da picanha.”

O Clemenciano é escrivão. Está acostumado a prestar atenção e a tomar notas. Talvez estivesse bêbado, mas, se contou vinte e cinco facadas, contou mesmo. Se viu cruzes na picanha, viu mesmo. Voltei à delegacia e pedi pra conversar com o Xavier na sala dele. Ele estranhou, mas, quem sabe com a esperança de receber notícias da graninha do ponto de jogo do bicho do Gringo, que estava atrasada, abriu a porta e se esparramou em sua cadeira imitação Giroflex. Estava bastante bêbado. Eu fui direto ao ponto:

“Por que o Chagas foi transferido de São Paulo pra cá?”

“Não me enche o saco, Otávio.”

“É importante, chefe.”

“Importante hoje é beber.”

“Ele deve ter feito alguma merda.”

“E quem não faz uma merda de vez em quando?”

“Tá certo. Mas as merdas dele são com uma faca?”

Xavier me encarou. Estava confuso. Tomou mais um gole da cerveja e disse:

“Como tu sabe, caralho?”

Fiquei quieto, só olhando pro Xavier, que tomou outro gole de cerveja e falou:

“O Chagas veio pra cá por um pedido especial do delegado Dal Camino, da Delegacia de Homicídios de Osasco. O Dal Camino é boa gente e já nos quebrou alguns galhos em São Paulo.”

Eu sabia quem era Dal Camino: um grande filho da puta. Mas me limitei a dizer:

“Eu conheço o delegado.”

“Pois é. Ele pediu que o Chagas ficasse aqui por um tempo, pra esfriar uma situação ruim lá em Osasco. O Chagas foi apertar um traficante, coisa normal, corriqueira,mas resolveu assustar o cara com uma faca, se entusiasmou um pouco demais, o corte foi feio, o cara começou a sangrar, foi pro hospital e quase morreu. Tiveram que fazer um acordo com o marginal, que foi solto com a condição de ficar com a boca fechada. E o Dal Camino despachou o Chagas pra cá, até as coisas esfriarem.” Xavier enxugou o copo. “Satisfeito? Podemos voltar pra festinha?”

“Não. O Chagas matou o guri do valão.”

“Que guri?”

“O traficantezinho de crack, afilhado do Clemenciano, que a gente soltou um mês atrás.”

“Tu tá bêbado.”

“Levemente. Tu tá mais do que eu.”

“Tu tem alguma prova?”

“Vou ter em breve. Só preciso levar a faca alemã do Chagas pro Glênio periciar.”

“Bobagem. Isso não prova nada.”

“E examinar o carro dele, que está estacionado aqui na frente da delegacia. Aposto meu décimo-terceiro que tem restos de sangue do guri no porta-malas.”

O Xavier percebeu que eu estava falando sério. E, pela cara dele, deu pra notar que estava com a consciência pesada. Se ele sabia do passado do Chagas, devia ao menos ter cogitado uma possível relação com o assassinato do guri. Mesmo assim, advertiu:

“Tu sabe que, se a gente abrir e não achar nada, vai dar merda.”

“Não te preocupa. Eu peço a chave pra ele e olho sozinho.”

Xavier concordou. Eu fui até os fundos da delegacia e perguntei discretamente pro Chagas:

“Tu me empresta o carro pra trazer umas putas?” Ele ficou surpreso. Eu continuei: “É uma tradição da nossa festa.”

Mentira. Quer dizer, pelo menos era mentira chamar de tradição. Foi só uma vez, deu merda, e o Xavier não permitiu mais a putaria. O Chagas parou de rir, me olhou e hesitou. Naquele momento, eu tive certeza que ele era o assassino. Mas ele não tinha muita escolha. Ou talvez estivesse bêbado demais pra pensar direito. Piscou o olho e me entregou as chaves.

Antes de entrar no carro, um Monza bem usado, coloquei um saco plástico em cada mão. Sugestão do Glênio. Ele garantia que uma impressão digital podia ser encontrada muito tempo depois de ser produzida. Dirigi o carro por algumas quadras e parei num posto de gasolina. Havia luz suficiente para um exame preliminar. Além disso, pedi emprestada uma lanterna bem grande para o frentista. Abri o porta-malas, o lugar mais óbvio para transportar um cadáver, levantei o tapete – que era bem novinho, ao contrário do resto do carro – e olhei com calma. Não foi difícil achar, apesar da limpeza que obviamente o Chagas tinha feito: havia restos de sangue em baixo da cabeça de uma arruela e nos fundos do porta-malas, num canto de difícil acesso. Telefonei pro Xavier e contei tudo. Ele disse:

“Porra. Acabou a festinha.”

“É, acabou mesmo. Quem vai dar a voz de prisão?”

“Eu. Mas vou esperar que tu volte.”

Voltei sem as putas, e o Chagas, na mesma hora, percebeu que estava fodido. Não resistiu à prisão, nem esboçou qualquer movimento quando o Clemenciano pegou a faca alemã e a segurou com força, como se estivesse decidindo o que fazer com o assassino de seu afilhado. Xavier algemou Chagas e pediu que uma viatura do GOE viesse pra pegar o filho da puta e levar pro Palácio da Polícia, em Porto Alegre. Enquanto a viatura não chegava os dois conversaram na sala do delegado. Mais tarde Xavier me contou que Chagas confessara o crime e perguntara se não dava pro Xavier “dar um jeito”. Afinal, tinha sido um acidente. Tinha visto o guri traficando e decidira apertar um pouco, pra saber de onde vinha a droga. Xavier fez a pergunta óbvia:

“Tu deu as vinte e cinco facadas por acidente?”

E o Chagas respondeu:

“Não. A primeira foi acidente. As outras eu dei porque o cara já tava morto mesmo.”

Não vi mais o Chagas. Deve estar cumprindo pena em São Paulo. Nossas festas natalinas nunca mais tiveram um churrasqueiro tão bom.

Compartilhar

Mais Notícias

COMEÇAM AS FILMAGENS DE “A HISTÓRIA MAIS TRISTE DO MUNDO”

Nesta segunda-feira, a câmera e os microfones foram acionados pela primeira vez para a realização do longa-metragem “A história mais triste do mundo”, do diretor Hique Montanari, uma co-produção da Container Filmes com a Prana Filmes. Baseado do livro homônimo de Mário Corso, a produção deve ser concluída em sete semanas, com locações em Porto […]

25 de março de 2024

ESTÁ COMEÇANDO “A HISTÓRIA MAIS TRISTE DO MUNDO”

GZH – Ticiano Osório – 27/11/23 Livro de Mário Corso vai virar filme de Hique Montanari Adaptação de “A História Mais Triste do Mundo” começará a ser produzida em 2024 O livro vencedor do Prêmio Açorianos de 2015 de Literatura Infantil, A História Mais Triste do Mundo, de Mário Corso, vai virar um longa-metragem com […]

6 de fevereiro de 2024

“Sioma Breitman, o Retratista de Porto Alegre” indicada ao XVI Prêmio Açorianos de Artes Plásticas

“Sioma Breitman, o Retratista de Porto Alegre” é finalista do XVI Prêmio Açorianos de Artes Plásticas em duas categorias distintas: Destaque Exposição Individual e Destaque Curadoria / Institucional! Esta exposição, que inaugurou o calendário de mostras do Farol Santander POA em 2022, tem uma conexão direta com as celebrações dos 250 anos da nossa cidade. […]

31 de outubro de 2023

Bio – Construindo uma vida na Primavera Gaúcha 🌸🎥

Nascido em 1959 e morto em 2070, um homem tem uma patologia especial que não o permite mentir. Depois de sua morte, amigos e membros de sua família se reúnem para relembrar acontecimentos especiais pelos quais passaram juntos e que montam um interessante retrato da biografia do rapaz. Misturando documentário e ficção, “Bio”, de Carlos […]

2 de outubro de 2023
Voltar