3 Efes – 2007

Sissi, uma jovem com o pai viúvo e desempregado, luta para sustentar a família e sonha em dividir um apartamento com o namorado jogador de futebol. Martina, de situação financeira mais estável, luta para voltar a ser desejada pelo marido publicitário, ou pelo primeiro que aparecer. Giane já mudou de vida e pode influenciar o futuro de Sissi. De acordo com o Professor Valadares, essas três mulheres estão apenas tentando saciar seus apetites mais básicos: a Fome, o Sexo e o Fasma.

3 Efes teve um revolucionário lançamento simultâneo em quatro mídias: no mesmo dia (7 de dezembro de 2007) foi exibido nos cinemas; na TV aberta (TVCom) e fechada (Canal Brasil); na internet (pelo Portal Terra); e também foi disponibilizado em DVD.

Créditos:
Direção: Carlos Gerbase
Produção: Carlos Gerbase
Roteiro: Carlos Gerbase
Direção de Fotografia: João Divino
Direção de Arte: Paula Piussi
Música: Laura L e Músicas Intermináveis para Viagem
Direção de Produção: Diego Sardão, Glauco Firpo e Pedro Guindani
Montagem: Giba Assis Brasil
Elenco:
Cristina Kessler (Sissi) Carla Cassapo (Martina) Leonardo Machado (Rogério) Felipe de Paula (Betinho) Paulo Rodriguez (William) Ana Maria Mainieri (Giane)
Prêmios
Prêmio
2º Festival de Cinema da Floresta – Mato Grosso (2008) Melhor Filme

“Carlos Gerbase está fazendo história. Esteticamente, ele também dá um salto de qualidade. (…) Sua trama mistura vários personagens em histórias de sexo e comida que se passam em Porto Alegre. (…) O barato é que 3 Efes, rodado em 20 dias com uma mini-DV, faz dessa simplicidade a sua arma para tentar ganhar o público. (…) Nada contra a ambição (autoral, intelectual, profissional). Mas, no caso dos longas da Casa de Cinema, quanto mais simples tem sido melhor.”
(Luiz Carlos Merten, O ESTADO DE SÃO PAULO, 07/12/2007)

“Com uma abertura que lembra o curta-metragem ‘Ilha das Flores’ (1989), de Jorge Furtado, 3 Efes narra histórias paralelas que convergem para explicar a tese de um personagem fictício sobre os ‘grandes apetites da humanidade’: fome, sexo e fasma (representação da realidade). (…) O tom de farsa, no entanto, funciona como espécie de antídoto para as fragilidades da história. Mais significativo que o próprio filme é o caminho alternativo para o qual aponta com o seu lançamento.”
(Sérgio Rizzo, FOLHA DE SÃO PAULO, 07/12/2007)

“A experiência é única, as chances de assisti-la são muitas. Hoje, o cineasta porto-alegrense Carlos Gerbase apresenta ao público 3 Efes, seu quinto longa-metragem, de uma forma inovadora no Brasil e, pelo que se sabe, no mundo. E esse público é quem escolhe como e onde assistir, e até se paga ou não pelo programa. (…) O longa realça uma marca autoral que Gerbase traz desde seus tempos de super-8: personagens que se enredam em dramas e situações inusitadas para saciar desejos e fantasias sexuais.”
(Marcelo Perrone, ZERO HORA, 07/12/2007)

“A história é bem contemporânea e retrata o cotidiano de personagens urbanos e suas dificuldades. (…) Mundo urbano, cruel e competitivo, com vidas bailando em torno de sexo e do dinheiro como costuma ser nas grandes cidades. Uma história interessante, divertida, com personagens bem desenhados, e com os quais o público jovem talvez possa se identificar.”
(Luis Zanin, O ESTADO DE SÃO PAULO, 07/12/2007)

“Gerbase aborda temas sérios, delicados. Mas dá a eles um tratamento leve, despretensioso, amoral – incluindo aí as discussões que faz acerca da prostituição e da traição no casamento. (…) A energia juvenil que brota de 3 Efes lembra a de ‘Houve uma Vez Dois Verões’. Ela só existe devido a esse tratamento descontraído de assuntos espinhosos – similar à visão adolescente desses assuntos. Ela é o encanto do filme.”
(Daniel Feix, ZERO HORA, 13/12/2007)

“Narrativas simples, infelizmente pouco levadas às telonas, sobre pequenos dramas reais. 3 Efes e a Casa de Cinema de Porto Alegre inovam na contramão de boa parte da produção do eixo Rio-São Paulo.”
(Catarina Scortecci, FOLHA DE LONDRINA, 13/12/2007)

“Ao optar pela leveza e o humor, o realizador conclui seu filme com um achado que tudo resume e permite que a narrativa se conclua de forma tão apropriada quanto divertida.”
(Hélio Nascimento, JORNAL DO COMÉRCIO, 14/12/2007)

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