O maravilhoso sir McCartney

Como no último final de semana não aconteceu nada na cidade perto do padrão McCartney de qualidade, vou ainda falar do show. Sempre fui fã total dos Beatles, tendo vários LPs da banda na minha infância (eu e todo o estádio). Só fui me dar conta de quanto tudo era familiar no início do show. Eu tinha comprado ingressos pras filhas e amigos, mas eu mesma tinha resolvido não ir porque tinha me irritado com o processo de compra on-line no primeiro dia, com o preço, CPF, taxa da internet, etc. Por uma desistência, acabei recuperando o ingresso. Era realmente para eu ter ficado com ele. Desorganização total em volta do Beira-Rio, ninguém para te orientar nas filas, pessoas entrando e fazendo novas filas em meio às já formadas, passarinhos enlouquecendo. Não deu briga porque tudo-que-o-povo-necessitava-era-de-amor.

Fui esperando ver um dinossauro gordinho e acabei maravilhada. Além da voz estar a mesma, o ainda jovem Paul tem um humor britânico de primeira, falando ótimo português. Misturou Beatles com músicas da carreira solo, tocando 3 horas sem parar e sem tomar água, dando dois bis, agradando dos 10 aos 80 anos. Muitas famílias e grupos de amigos andando em blocos com camisetas personalizadas para o show. Baladas românticas tendo como desfecho um energético Helter Skelter para os roqueiros. Destaques para Something, Let it Be, Band on The Run. Dancei muito, respirando muita maconha de tabelinha. Foi o que eu estava precisando, momento mágico que só a música bem tocada é capaz de propiciar, para aquela noite fantástica com direito a lua e estrelas. Na saída, não tinham táxis suficientes nem para um treino de futebol. Depois de 5 horas em pé, nos arrastamos uma hora e meia para pegar um táxi a algumas quadras de casa. Com a Copa acontecendo em Porto Alegre, a infra de entrada e saída no campo e arredores tem que evoluir muito.

Qual será a próxima atração bombástica que a misery town vai apresentar? Esta útima arrasou.

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