Fui dar um pulinho rápido na Índia para matar a saudade e porque meu visto estava acabando. O avião estava a quilômetros de Mumbai (Bombaim) e a nuvem espessa de uma poluição arrasadora já começava a aparecer. Eu sempre penso: como o ser humano está conseguindo viver dentro de uma nuvem de gases como esta, em lugares como São Paulo, Buenos Aires, Cidade do México, Xangai, etc? Isto que Mumbai fica na beira do mar, onde o oxigênio deveria estar brotando. Refleti muito sobre a questão ambiental nestas minhas microférias e tive o prazer de ler “Yoga Verde” do maravilhoso Georg Feuerstein, que morreu precocemente aos 65 anos, em agosto deste ano. Vou comentá-lo, assim como ao livro do Jonathan Foer, “Comer Animais”, duas leituras imperdíveis que recomendo para sacudir a letargia de quem assistiu a “Carminha” na TV, junto com 51 milhões de brasileiros. Para quem não consegue largar os conteúdos trouxas da TV, mas ainda não se transformou totalmente num pacífico-cordeirinho-teleguiado, ainda é tempo de pelo menos tentar atenuar uma catástrofe ecológica gigante que se aproxima.
O que mais assusta é que, passadas as campanhas políticas de primeiro turno, a questão ecológica é tratada levianamente e tranformada em alguns conceitos-chave, como cidade-sustentável, reciclagem, diversidade. Os projetos de peso, que fariam a diferença, simplesmente não apareceram. O governo federal teria que estar impondo rigorosas medidas à indústria, aos negócios e à sociedade para reverter ao máximo que der a situação para esta geração de jovens que vai enfrentar os malefícios de anos de abuso do planeta Terra. As discussões acadêmicas e científicas tem que se voltar em peso para achar formas de como mudar a ”pegada ecológica” dos 6 bilhões de habitantes atuais do planeta, com uma previsão de 90 milhões de novas boquinhas a cada ano. Como conviver com os onívoros norte-americanos, que consomem 300 milhões de toneladas de carne por ano e 100 milhões de toneladas de peixe?
Muita gente está falando que o fim do mundo vai ser em dezembro. O fim do mundo já começou nos dezembros dos anos 80, quando na Cooperativa Colméia em Porto Alegre já se conversava sobre tudo isto. Só que o oceano está se acidificando muito mais rápido do que as piores previsões sobre a poluição na época. Os micro-organismos estão desaparecendo do oceano e com isto se vão os recifes de corais. 80 por cento do nosso ar, para quem ainda não sabe, vem dos oceanos. Não adianta chorar, tem que levantar as manguinhas.
https://abcine.org.br/entrevistas/bruno-polidoro-a-nuvem-rosa/?fbclid=PAZXh0bgNhZW0BMQABpuFMXdQNj-Kvc57GlMFVOEeIeWZXazTO2_4MOmkrNBkzTsp-wHuluA0TYA_aem_AWUC4phL_Jk7w1pHs37ZGlq4lsWB9fGKABbl4liOeMHEaVaf6qjz7vhikjprF7ZxD1g
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