Marco Ricca é daqueles atores que fazem o set parecer sagrado. Ele pega o personagem e o molda com a voz, as mãos, o modo de segurar o cigarro e tomar o uísque. Em BIO, interpreta um psicanalista nos anos 60. Uma aparente barbada para quem já foi Ricardo III e Hamlet. No entanto, em nosso filme ele tinha exatamente 22 falas, enquanto nas peças de Shakespeare tinha centenas. Marco construiu – com economia de recursos: não precisou nem levantar da poltrona – um personagem que estava esboçado no roteiro, mas só se concretizou na frente da câmera. É bom lembrar que Marco Ricca já está na história do cinema brasileiro por suas atuações, por exemplo, em “O invasor” e “Um crime delicado”, ambos de Beto Brant. E ele está em cartaz como “Chatô”. Seu trabalho em BIO, nesta manhã, foi uma aula para todos nós.
À tarde, filmamos com Thainá Gallo. Nós começamos a trabalhar seu personagem na seleção de elenco, no Rio de Janeiro, onde mora atualmente, e depois ainda fizemos um ensaio por Skype. Tava tudo bem definido. Contudo, dias atrás, vi seu figurino, idealizado por Rô Cortinhas, e seu cabelo, criado pela Britney. Imediatamente pensei: com esse visual bem hippie dos anos 70, os diálogos estão muito caretas. Puxei um pouco pela memória, fiz uma pesquisa básica na rede e substituí algumas palavras por gírias clássicas como “uma barra”, “grilo” e “encucada”. A Thainá, inteligente e talentosa como é, não teve dificuldade em assimilar as mudanças. É um pena que BIO não tenha uma cena musical, pois a Thainá, dona de uma voz poderosa e com aquele cabelão de impor respeito, poderia tranquilamente interpretar uma canção de “Hair”. Fica pro próximo.
Amanhã é a última diária desta primeira fase de BIO. E, pra deixar as coisas mais diversificadas, os seres humanos não serão os únicos animais no set.
https://abcine.org.br/entrevistas/bruno-polidoro-a-nuvem-rosa/?fbclid=PAZXh0bgNhZW0BMQABpuFMXdQNj-Kvc57GlMFVOEeIeWZXazTO2_4MOmkrNBkzTsp-wHuluA0TYA_aem_AWUC4phL_Jk7w1pHs37ZGlq4lsWB9fGKABbl4liOeMHEaVaf6qjz7vhikjprF7ZxD1g
Nesta segunda-feira, a câmera e os microfones foram acionados pela primeira vez para a realização do longa-metragem “A história mais triste do mundo”, do diretor Hique Montanari, uma co-produção da Container Filmes com a Prana Filmes. Baseado do livro homônimo de Mário Corso, a produção deve ser concluída em sete semanas, com locações em Porto […]
GZH – Ticiano Osório – 27/11/23 Livro de Mário Corso vai virar filme de Hique Montanari Adaptação de “A História Mais Triste do Mundo” começará a ser produzida em 2024 O livro vencedor do Prêmio Açorianos de 2015 de Literatura Infantil, A História Mais Triste do Mundo, de Mário Corso, vai virar um longa-metragem com […]
“Sioma Breitman, o Retratista de Porto Alegre” é finalista do XVI Prêmio Açorianos de Artes Plásticas em duas categorias distintas: Destaque Exposição Individual e Destaque Curadoria / Institucional! Esta exposição, que inaugurou o calendário de mostras do Farol Santander POA em 2022, tem uma conexão direta com as celebrações dos 250 anos da nossa cidade. […]